quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Prédios carregados de lembranças

A chuva deu uma trégua.
O sol voltou a nos presentear com horas de calor.


Sempre tenho a impressão de que quando dia é bonito, o sol brilha, a temperatura está gostosa somos mais felizes, as coisas que se passam a nossa voltam se tornam mais alegres, e tudo é melhor e mais fácil.
O verão propicia momentos deliciosos. Sexta-feira fui encontrar o maridão no trabalho dele, olhamos a fila para entrar no metro e desanimamos. Para a semana não acabar naquela situação deplorável que é esfrega-esfrega do Metro Anhagabau às 18h de uma sexta, decidimos dar uma voltinha no centro de São Paulo.
Sou APAIXONADA pelo centro velho. Podem falar mal, reclamar dos mendigos, qualquer coisa! mas eu levanto a cabeça, aprecio a arquitetura doa prédios antigos. A beleza das igrejas e fico imaginando como foram magestosos. Vejo o Correio, INSS, Banespa/Prefeitura, Light, Municipal e fico imaginando como foram importantes na época em que reinavam imponentes no centro.
Lembro muito bem, como se ainda essa semana tivesse acontecido mais um pasei com o Vô e a Vó pelo centro de São Paulo. Saíamos da Zona Leste, e nós andávamos pelo centro, cheio de histórias de pessoas que viveram em uma época em que a vida tinha outro ritmo, os bonde circulavam na capital e não andávamos apressados pelo centro, nos esquecendo de ver a beleza escondida na história da nossa cidade. São Paulo é linda, seu centro é magestoso e assim como meus avós me ensinaram a amar o centro com seus detalhes e beleza insdiscutíveis e únicos, levarei meus filhos lá para mostrar à eles tbm, para fazer como faziamos, eu o vô e avó, comer um sanduíche de pernil no Estadão.
Não tenho mtas palavras para descrever o misto de sentimentos que me invade quando passeio pelo centro. sinto a mão da minha vó segurando na minha, e consigo até ouvir meu avô contando sobre a história da cidade e os causos vividos por ele quando moço. As lágrimas são inevitáveis. São de alegria e saudades, por lembranças que aquecem o peito. São de tristeza, por ver pessoas que estão lá todos os dias, passam sempre por lká e nunca viram o centro com o explendor que ele tem. São lágrimas salgadas que emergem de lembranças doces. Sei que fotos não carregam o barulhos e a a emoção que os prédios do centro tem, mas ilustram um pouquinho o que digo:

O centro velho, quando ele era novo

Fotografia tomada entre a Rua Florêncio de Abreu e a São Bento, em direção ao Viaduto Santa Ifigênia, por volta de 1920. À direita, parte do Mosteiro de São Bento; ao centro, o início do Viaduto Santa Ifigênia, inaugurado em 1913. À esquerda, o prédio onde funcionaram os escritórios da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, construído em 1886 e demolido em 1932.


1911 Praça da Sé foi alargada na direção sul. À direita, vê-se o Palacete Santa Helena.

Viaduto do Chá em 1929. Cartão postal.

 

Conjunto formado pelo Viaduto do Chá, Teatro São José, Teatro Municipal e Vale do Anhangabaú (1920).

Praça do Patriarca em 1925, recém-inaugurada. A esquerda, o edifício da Mappin Stores

Rua São Bento, no cruzamento com a Rua da Quitanda, 1929


O centro velho, sentindo o peso da idade, que não levou sua majestade

Vale do Anhangabaú


Correio

Viaduto do Chá e Shopping Light - vários ângulos




Viaduto Sta Efigênia

Um comentário:

  1. AIIIIIIIII..AMOOOOOOO SÃO PAULO E SUA HISTÓRIA!
    Amo sábado no centro! Lojas, compras, almoço!

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